segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Sobre a III Assembleia Popular (SEPE CEAI)

O seminário iniciou-se com a primeira apresentação do documentário: Ilha das Flores. Logo após, foi exibido o vídeo, feito pelos membros da CEAI, sobre o lixão de Itambí.
A partir daí deu início ao debate:

Mesa:
Ronei Carvalho: Representante do SEPE
Italo Malta: Representante da CEAI
Sergio Ricardo: Sub secretário de Meio Ambiente de Nova Iguaçu

1ª Apresentação: Ronei Carvalho
Apresentou a relação entre o SEPE e o meio ambiente e consequentemente com o assunto do momento: a questão problemática do lixo. Salientou a importância de levar clareza à população de Itaboraí para que ela possa estar a par dessa situação e principalmente, enfatizou a importância da educação nesse processo, para que não deixam a futura geração com esse olhar de conformismo diante das mazelas do nosso município.

2ª Apresentação: Ítalo Malta
Salientou a questão do lixão de Itambí, demonstrado no vídeo filmado pela CEAI, ressaltando a problemática da falta de fiscalização deste local, que deveria ser de fato um aterro sanitário conforme se diz ser, mas que se tornou um verdadeiro lixão por incompetência do poder público municipal, levando a mesa o fato de que o poder público municipal de Itaboraí não teve competência para fiscalizar um lixão que recebe lixo de aproximadamente 235 mil habitantes de Itaboraí, não o conseguirá fazer com toda a população da Região do Leste Metropolitano, que é de aproximadamente 3 milhões de pessoas. E que a população está pagando por um crime ambiental que nem sabe suas conseqüências, mas que na realidade, pagam pelo serviço que deveria ser prestado com responsabilidade pelo poder público.

3ª Apresentação: Sérgio Ricardo
Levantou a questão de uma nova alternativa de tratamento do lixo, mais benéfica do que o aterro sanitário, e diante disso, propôs um seminário técnico para tratar dessa questão e se aprofundar no assunto. Afirmou que a questão não é se deve ou receber lixo de outros municípios e sim, saber para onde esse lixo vai e qual será a sua forma de tratamento, porque se for apenas para depósito em aterro sanitário, disse que prejudicará Itaboraí. Se o lixo recebido desses municípios fosse apenas para gerar energia limpa, isso sim seria a melhor forma tanto economicamente quanto ambientalmente falando.

As propostas:
Jeferson, do Movimento Nosso Lixo é Legal: apóia o recebimento de lixo de outros municípios desde que seja apenas e exclusivamente para tratamento energético, para produção de energia limpa. Portanto, afirma ser a favor do parágrafo único, trocando apenas a palavra “Aterro Sanitário” por “destino adequado do lixo”. Além de um estudo para verificar o local mais correto para implantação do aterro ou outra forma de empreendimento de tratar o lixo, podendo ser uma das cidades que estão inseridas no consórcio.

Ronei: Outro seminário para uma analise técnica mais aprofundada conforme foi proposto pelo Sérgio Ricardo, para se chegar num consenso da forma de tratamento do lixo mais benéfica ao meio ambiente, e que esse seminário tenha a participação de outros movimentos sociais do município.
Propôs também uma audiência pública junto com a Secretaria de Meio Ambiente para saber o que a mesma tem feito em relação ao problema.

Alzenir: Propôs a especificação na lei que seja permitido apenas consórcios com municípios de até 100 mil habitantes.

Professor Lacerda: É contra a proposta de se trazer lixo de outras regiões para cá, independente da quantidade da população do município consorciado.

Sérgio Ricardo: Sugeriu audiência pública na câmara dos vereadores.

6 comentários:

  1. Se aceitarmos a proposta de qualquer consorcio, abriremos as portas para recebermos o lixo de outros municipios. É tudo que a mafia do lixo quer. É uma pena! Não tenho o monopolio da verdade, mas entendo que em Itaboraí, lixo só o nosso! Minha posição é imutável! Lixo de outros municipios em Itaboraí, Não!
    Antonio Gomes Lacerda

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  2. Se Itaboraí for transformado no deposito de lixo dos demais municípios como querem fazer, carregaremos em nossas consciências essa culpa. Arrependimento tarde, é tarde! Se for consumada essa infâmia, é assim que a considero, provavelmente aqueles paises que estavam mandando containers cheios de lixo para o Brasil terão em nossa cidade a sua lixeira.

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  3. O Professor Lacerda tem razão. Lixo de outros municípios em Itaboraí não! O nosso já vai ser enorme...

    Precisamos pensar em uma proposta viável sobre essa questão o mais rápido possível.

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  4. Tb sou contra o recebimento de lixo de outras cidades e sou a favor dO seminário para uma analise técnica mais aprofundada.

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  5. Gostaria de saber porque insistem em que Itaboraí deve ser a lixeira de outros municipios. Pessoal, se lixo fosse bom, não seria lixo. O lixo pode dar lucros para alguns governantes, mas dá prejuizo para os contribuintes. Outra coisa: catar lixo não é profissão. É ocupação.

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  6. Ouvi falar,nao sei se é verdade, que há um movimento muito grande no local destinado ao lixão. Era bom que alguem que disponha de algum tempo livre verificasse. Ou a sociedade de Itabori se mobiliza contra o lixão ou fcará imobilizada com tanto lixo, num futuro proximo. É bom tambem que fiquemos atentos com a apologia da energia gerada pelo lixo. Os outros municipios não a querem, preferem mandar os seus lixos energeticos para nós enqunto isto ficam sem essa tão decantada energia lixônica. Como eles são generosos! Ainda tem mais: pagarão para se verem livres dos seus lixos. Duas vezes: uma para depositá-los no lixão e outra para transportarem-no de suas cidades até Itaboraí. Por que? Aguardo resposta a essa pergunta que até agora não encontrou respostas.

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