A peregrinação debaixo de sol e chuva para ter acesso ao transporte público, além de ônibus superlotados, em Itaboraí, tem revoltado moradores da cidade que reclamam da irregularidade nos itinerários e das frotas reduzidas. Em bairros como Monte Verde, Santo Antônio, Morada do Sol e Itambi, a espera por um ônibus pode durar até três horas. (...)
No bairro Monte Verde, a linha 414M (Morada do Sol –Niterói, via Monte Verde), da empresa Rio Ita, passa pelo bairro somente na parte da manhã, a partir das 8h30. Quem também precisa seguir até o Centro de Itaboraí tem que andar um quilômetro até a RJ-116, pois não existe linha direta. A mesma dificuldade encontra quem necessita do transporte para Alcântara, em São Gonçalo. Moradores afirmam que chegam a esperar quase três horas pela linha 485 (Morada do Sol-Alcântara), também da Rio Ita.
"Trabalho em Alcântara, e o ônibus não tem hora para passar. Depois das 12h20 só há ônibus às 15h30, quando tem", disse a professora Beatriz Souza.
No bairro Santo Antônio, a espera se repete. A inexistência de itinerários e frotas reduzidas da linha BNH da Reta-Helianópolis, via Itaboraí, da empresa Maravilha, dificultam o dia-a-dia de quem tenta chegar até o Centro de Itaboraí.
"O ônibus deveria passar de uma em uma hora, mas chego a ficar duas horas e meia esperando a condução. Quem não aguenta a demora tem que fazer baldeação e pagar R$ 2 para chegar até a RJ-116 e pegar um outro ônibus", disse a merendeira Luciene da Silva.
Segundo o presidente da Associação de Moradores de Morada do Sol, Dinarte de Oliveira, a Prefeitura não atende aos apelos da comunidade. "Já enviamos diversos ofícios solicitando o transporte alternativo ou o aumento da frota, mas nada foi feito ", afirmou.
Em Itambi, as linhas 122Q (Magé-Alcântara) e a 123Q (Magé-Niterói), da Expresso Rio de Janeiro, também são motivo de reclamação.
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Veja essa reportagem na integra: Jornal O Fluminense
A CEAI LUTANDO PELA MUDANÇA
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