terça-feira, 12 de abril de 2011

Itaboraí, antes e depois do COMPERJ.


Ainda como figurante na chamada região metropolitana do Rio, Itaboraí terá seu divisor de águas em particular: o antes e depois do COMPERJ.

O complexo industrial patrocinado pela Petrobrás detém por si só alguns números impressionantes. Trata-se de um dos maiores e mais ambiciosos investimentos da história da empresa, e que entre outras grandiosidades, vai gerar, segundo seu site oficial, mais de 200 mil empregos diretos, indiretos e por “efeito-renda”, durante o período de sua construção e após o início da operação, todos em escala nacional.

São alguns bilhões de reais em investimentos. E Itaboraí está no centro deste mega-empreendimento. Mesmo considerando o CONLESTE como articulador político das cidades envolvidas, Itaboraí será a sede operacional do COMPERJ. E o que será do município daqui por diante?

Parece até letra de samba, mas não é. Uma verdadeira revolução poderá ocorrer, ao ponto de não lembrarmos mais de um passado vergonhoso e recente. O de se ter um dos piores Índices de desenvolvimento humano do país.

Fica a interrogação de como será investido todo o recurso advindo da arrecadação do complexo. Saúde, educação, infra-estrutura, cultura, segurança e outras prioridades estarão concretamente na pauta de ações da prefeitura? Ou serão utilizados como pano de fundo em iniciativas paliativas que em nada vão alterar o atual sentimento de desesperança em que se encontra a população de Itaboraí.

É, de fato, um divisor de águas na história da cidade. Resta saber se será também um divisor de águas na vida dos seus moradores.

Antiga terra da laranja, das olarias e de belos carnavais. Mas ainda é a terra de todos nós, estudantes, profissionais liberais, empreendedores, servidores, sonhadores, poetas, compositores, sambistas, todos honrados(as) trabalhadores(as) que poderão interferir na resposta à pergunta:

O que será de Itaboraí depois do COMPERJ?

3 comentários:

  1. Bom. A primeira iniciativa positiva foi a de a Ceai de organizar com um cnpj que lha dará direitos de se constituir legalmente. Não vai ser fácil a luta , mas é possível mudar mudar muita coisa. Tudo terá de ser através de interpretação de leis já existentes.Esta é subjetiva de um certo modo e a arte será as reverter para o beneficio de quem agora deu um novo sentido a elas e não aos marajás e a seu favor .

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  2. vai ser bom para algumas pessoas, mas outras menos favorecidas, com certeza,irão sentir o peso de uma metrópole se desenvolvendo em um ritmo frenético no qual tal população não poderá acompanhar!!!

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